quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Obsolescência programada/Lixo


A sociedade contemporânea muito fala sobre as questões do consumismo desenfreado, da produção exagerada de lixo, a padronização dos valores e outros, que se iniciaram no século XVIII junto com o capitalismo industrial e hoje estão no ápice.
Na Primeira Revolução Industrial, quando começaram a surgir as indústrias têxtil e de base, o principal objetivo da população era adquirir bens mais baratos e variados mais facilmente. Era o sinal de mudança dos tempos pela modernização. Porém desde essa época o imperialismo ideológico fez as pessoas passarem a contribuir cada vez mais para o lucro dos países industrializados.
Hoje em dia, após quase 70 anos da Terceira Revolução Industrial, já com avanços como nanotecnologia e telemática, a mentalidade consumista vem se acentuando já que o poder de compra virou status social. As pessoas compram cada vez mais, muitas vezes sem precisar, para compensar as horas excessivas de trabalho e se tornam outdoors gratuitos de marcas de grandes corporações que praticamente prometem vir com a felicidade embutida.
O imperialismo ideológico capitalista que nos faz comprar produtos com obsolescência programada antes do prazo possível e desejado, se esquece de dizer que temos um planeta a preservar. O lixo gerado por tais práticas é cada vez mais tóxico, gerando estragos irreversíveis no planeta, principalmente nos países subdesenvolvidos emergentes, já que o poder de compra da população aumentou, mas os meios de descarte permanecem insuficientes e inadequados.
Diante disso, pode-se perceber que vivemos manipulados pelo "ter" desde o século XVIII, por interesses majoritariamente econômicos e que, embora nos traga benefícios, necessitam de cuidados com o descarte do lixo e com a prioridade das pessoas, que estão tão voltadas para o materialismo que deixam valores mais importantes de lado.

Bianca Brondi Barboza - 2ºA