A sociedade contemporânea muito fala
sobre as questões do consumismo desenfreado, da produção exagerada de lixo, a
padronização dos valores e outros, que se iniciaram no século XVIII junto com o
capitalismo industrial e hoje estão no ápice.
Na Primeira Revolução Industrial,
quando começaram a surgir as indústrias têxtil e de base, o principal objetivo
da população era adquirir bens mais baratos e variados mais facilmente. Era o
sinal de mudança dos tempos pela modernização. Porém desde essa época o
imperialismo ideológico fez as pessoas passarem a contribuir cada vez mais para
o lucro dos países industrializados.
Hoje em dia, após quase 70 anos da
Terceira Revolução Industrial, já com avanços como nanotecnologia e telemática,
a mentalidade consumista vem se acentuando já que o poder de compra virou
status social. As pessoas compram cada vez mais, muitas vezes sem precisar,
para compensar as horas excessivas de trabalho e se tornam outdoors gratuitos
de marcas de grandes corporações que praticamente prometem vir com a felicidade
embutida.
O
imperialismo ideológico capitalista que nos faz comprar produtos
com obsolescência programada antes do prazo possível e desejado, se
esquece de dizer que temos um planeta a preservar. O lixo gerado por tais práticas
é cada vez mais tóxico, gerando estragos irreversíveis no planeta,
principalmente nos países subdesenvolvidos emergentes, já que o poder de compra
da população aumentou, mas os meios de descarte permanecem insuficientes e
inadequados.
Diante disso, pode-se perceber que
vivemos manipulados pelo "ter" desde o século XVIII, por interesses
majoritariamente econômicos e que, embora nos traga benefícios, necessitam de
cuidados com o descarte do lixo e com a prioridade das pessoas, que estão tão
voltadas para o materialismo que deixam valores mais importantes de lado.
Bianca Brondi Barboza - 2ºA