terça-feira, 28 de agosto de 2012

De volta ao presente


Certo dia, estava passeando na praça quando me deparei com um cientista esquisito. Ele estava construindo uma máquina do tempo! Fiquei surpresa, pois nunca tinha ouvido alguém falar sobre isso. Continuei andando.

Depois de dois meses, estava indo ao mercado para a minha mãe e novamente encontrei aquele cientista maluco. Desta vez, ele estava testando a sua máquina, então me ofereci para viajar ao passado e ver se aquilo realmente funcionava.

Quando acordei, estava tudo tão colorido, havia poucos carros, que eram bem antigos, e várias plantas e árvores. Fiquei muito animada. Queria subir em todas elas. Também vi muitas pessoas educadas, que se preocupavam com o meio ambiente e não jogavam nenhum tipo de sujeira no chão.

Após observar toda a cidade de São Paulo, percebi que tinha um "relógio colar" em meu pescoço. Fiquei curiosa, apertei um botão que tinha vários números e decidi colocar um ano qualquer para ver o que aconteceria. Coloquei 2112...

Alguns minutos depois, despertei novamente e vi tudo branco e preto. Já não havia mais o céu azul, encoberto pela fumaça das indústrias, e muita gente chorava no chão pedindo água. Fiquei sem entender: não havia água em todo lugar?

Então fui perguntar para uma senhora o que havia acontecido com São Paulo. Ela respondeu que sempre foi assim. Era normal não encontrar água, e achar uma plantação era como encontrar um tesouro! Havia tanta tristeza... 
Decidi voltar. Acordei na praça com o cientista e saí correndo para casa. Quando cheguei, peguei o computador e escrevi uma campanha sobre o meio ambiente, imprimi e guardei na minha mochila. Segunda-feira, colei a campanha na parede da escola, disse a todos que deveríamos reunir os presidentes para ver o que pode ser feito para garantir um mundo melhor. Parece que o futuro tem solução. Qualquer semelhança com o presente não é mera coincidência.

Nome: Alice Micheletti Mendes Gonçalves - 5º B (aluna que ficou em 2º lugar no Concurso Jovem Redator GCN)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Café



Agora estou em frente
A um cafezal, é tudo
Tão bonito, alinhado
E bem plantado.

E pensar que depois
De alguns meses
Aquilo crescerá.

Crescerá e servirá
Para alimentar
E ajudar pessoas
Que não podem comprar.

E um dia tudo
Pode acabar
Com as chamas
De uma pessoa infeliz.

Texto criado pela aluna Maria Eduarda Teles Monita – 8º ano A

Quer café?


Pequenininha a frutinha
Parece uma bolinha
Que fora arrancada de sua casa
Parar servir a uma mocinha.

Nasceu verdinha
Parem viveu vermelhinha,
Mas moída ela foi
E assim morreu pretinha.

Todos estão atentos
É pequena, mas tem poder.
Tira o sono e
Deixa alerta quem beber.

Sofreram ao sol quente
Para poder lhe colher.
Agora quentinho e docinho,
O café está na mesa.
Quem é que vai perder?


Texto criado pela aluna Carolina F. Mateus dos Santos – 8º ano A