segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A legalização do aborto de anencéfalos


                   
                        Nos argumentos favoráveis a uma das mais recentes e polêmicas discussões populares, a legalização do aborto de fetos anencéfalos, tem-se encontrado diversos pontos sensíveis, tais como brechas constitucionais, argumentação anti-religiosa, ética e até imoral, não condizentes com um convívio harmônico e civilizado.
                        Não é desrespeitoso, tendencioso ou mesmo opinativo afirmar que, conforme claúsulas permissivas ao aborto são aprovadas abre-se caminho para a legalização geral do aborto, sendo, portanto, anti-constitucional, pois toma caminhos legais, porém não democráticos, para estabelecer leis.
                        Inclusive, a desonestidade permanece quaisquer que sejam os motivos de um aborto. Por muito, há manipulação das informações e é feito o uso de inverdades científicas e médicas, tais como a incompatibilidade total de feto anencéfalo com a vida.
                        A responsabilidade materna representa um grande peso nessa balança, aliás, somente mulheres bem-informadas e dotadas de valores morais poderiam tomar tal decisão, e essas são verdadeiras excessões, vistos os métodos contraceptivos disponíveis para a relação de gestações indesejadas. Enfim, o argumento feminista de autonomia corporal, ou de sofrimento da mãe com um feto anencéfalo a ser gerado e suas consequências, poderiam ser rebatidos com responsabilidade e maturidade da mãe.
                        Por fim, o conjunto de elementos negativos que trazem e ficam com o aborto, de qualquer espécie, mostra sua natureza abominável, e deixa claro que além das autoridades, a população se encontra despreparada para o assunto, com um Supremo Tribunal Federal que toma decisões infelizes.

João Paulo de Oliveira Kaluf
3º ano - Ensino Médio